Hoje 18 de abril é o dia nacional do livro infantil-juvenil
O Dia Internacional do Livro teve
a sua origem na Catalunha, uma região semi-autônoma da Espanha. A data começou
a ser celebrada em sete de outubro de 1926, em comemoração ao nascimento de
Miguel de Cervantes, escritor espanhol. O escritor e editor valenciano,
estabelecido em Barcelona, Vicent Clavel Andrés, propuseram este dia para a
Câmara Oficial do Livro de Barcelona.
Em seis de fevereiro de 1926, o governo espanhol,
presidido por Miguel Primo de Rivera, aceitou a data e o rei Alfonso XIII
assinou o decreto real que instituiu a Festa do Livro Espanhol.
No ano de 1930, a data comemorativa foi trasladada
para 23 de abril, dia do falecimento de Cervantes. Mais tarde, em 1995, a
UNESCO instituiu 23 de abril como o Dia Internacional do Livro e dos direitos
dos autores, em virtude de 23 de abril
se assinalar o falecimento de outros escritores, como Josep Pla, escritor
catalão, e William Shakespeare, dramaturgo inglês.
A escolha do dia deve-se
ao fato que vários escritores consagrados, como Miguel de Cervantes, William
Shakespeare, Vladimir Nabokov e Josep Pla, nasceram ou morreram em um 23 de
abril.
O acesso à herança cultural através do livro possibilita o
enraizamento do sujeito na comunidade, por dar-lhe suporte e coesão de idéias.
O sentido comunitário do livro
deve ser visto como prioritário, principalmente na educação das crianças,
futuros cidadãos. Como em toda construção, o livro é um alicerce importantíssimo a formação de
uma sociedade mais justa e igualitária.
"O livro
constitui um meio fundamental para conhecer os valores, os saberes, o senso
estético e a imaginação humana. Como vetores de criação, informação e educação,
permitem que cada cultura possa imprimir seus traços essenciais e, ao mesmo
tempo, ler a identidade de outras. Janela para a diversidade cultural e ponte
entre as civilizações, além do tempo e do espaço, o livro é ao mesmo tempo
fonte de diálogo, instrumento de intercâmbio e semente do desenvolvimento".
Fonte: www.cidadaopg.sp.gov.br
Já no Brasil hoje 18 de
abril comemora-se o dia nacional do livro infantil que foi escolhido pelo então
presidente Fernando Henrique Cardoso, em 2002, em homenagem ao escritor
brasileiro José Bento Monteiro Lobato. Monteiro Lobato nasceu em 18 de abril de
1882 e foi o criador da literatura infantil no Brasil. Autor de inesquecíveis
histórias infantis, entre elas O Sítio do Pica-pau Amarelo, cujos personagens
Dona Benta, Visconde de Sabugosa, Pedrinho, Narizinho e Emília marcaram a história
da literatura infantil.
O livro faz toda a diferença na formação de uma criança. Embora estejamos na era da informática, as histórias infantis fazem a criançada viajar num mundo de fantásticas aventuras e encantam todas as idades.
O livro faz toda a diferença na formação de uma criança. Embora estejamos na era da informática, as histórias infantis fazem a criançada viajar num mundo de fantásticas aventuras e encantam todas as idades.
Apesar do surgimento de tantas novas tecnologias,
o livro ainda permanecerá muito
tempo entre nós, apesar de muitos alardearem sua futura
"aposentadoria". Ele ainda é a forma mais democrática e acessível de
conhecimento, se considerar a população mundial como um todo. E, há lugar para
todos, felizmente!
O dia-homenagem foi instituído pela Unesco em
1996. Ele é celebrado em cerca de 100 países, e mobiliza uma vasta rede
internacional de editores, livreiros, bibliotecários, associações de autores, tradutores
e muitos outros amigos da causa do livro
e da leitura. É
importante que se tome consciência dos benefícios econômicos, morais e cívicos
da leitura, para que os indivíduos possam engajar-se na luta por um mundo
melhor.
E nós
que somos escritores amadores ou reconhecidos queremos deixar nossa homenagem ao
dia Nacional do Livro infantil.
Hilton Lira.
Tioté, Tioté, o amiguinho Tioté...
ResponderExcluir